Novo por aqui?

Aqui você encontra tudo para seus caminhos e filosofias mágicas ou de aprendizado! Junte-se a nós e vamos crescer juntos!

Breve filosofia de religião natural

Não sei se vocês sabem sobre esta religião, a religião natural, a qual cultua a própria Natureza.
Existem várias coisas, até mesmo rituais; que podem ser lidos e escritos, a questão é, você não segue uma religião em uma folha de papel, você não encontra religião em um livro.
O que é escrito, muitas vezes são como tiros, porque quem tem fé, sabe que a religião vem do coração, te poupando de ler livros, os quais muitos autores inventam apenas para vender e lucrar.
Vocês nos vêem dividir qualquer coisa (desde pequenas até grandes) que temos com os espíritos e com os deuses; porque se pensamos neles, eles pensam em nós, se dividimos com eles, eles dividem conosco, nós comemos o que eles comem.
Veja, nós vivemos todos juntos neste mundo, junto com o Mundo; ele não pertence a nós, não pertence a eles, ele pertence a todos, as gerações futuras que virão após a nossa partida e por isso devemos cuidar; se ajudamos a Terra, a Terra nos ajuda; é a mais antiga conexão de poder.
Por isso, grite:
"Ajude-me Natureza! Faça meu sangue fluir cada vez mais forte!"
Grite com fé, grite com convicção; seja no quarto, seja na rua, seja nas matas; conecte-se com a Natureza, pois é ela que nos ajuda, aos deuses e aos espíritos. Somos irmãos, somos primos, somos um único ser!
Escrito por Felipe M.

Pensamento do dia

"A Sorte favorece apenas os sortudos e despreparados; o Sucesso, por sua vez, favorece ao sábio."
Publicado pelo "Animador"

Maionese de Herne

Cá estou eu novamente com mais uma receita!
Semana passada ensinei vocês a fazer os caldeirões de Cerridwen, receita a qual um dos ingredientes é a prórpia maionese.
E pensei, "Bom, se ensinei a fazer os caldeirões, por quê não ensinar também a maionese, uma receita 100% caseira!".

Receita:
Nome: Maionese de Herne
Experiência culinária necessária: 1
Tempo de preparo: 5 minutos
Ingredientes:
-2 ovos grandes
-2 colheres de sopa cheias de vinagre
-1 colher e meia (ou 2) de sobremesa de mostarda
-sal a gosto
-óleo

Preparo:
No liquidificador, adicione os ovos, o vinagre, mostarda e sal e bata tudo por aproximadamente 1 minuto.
Quando chegar em uma cor clara após esse minuto, vá adicionando um fio de óleo enquanto a mistura ainda bate para engrossar.
Quando perceber que ficou parecida com a que compramos em mercados, pode parar e desligar o liquidificador.
Coloque em um tuppaware ou vasilha, tampe e coloque na geladeira; deixe por um tempo para ficar bem geladinha e sirva.

Dicas: Pode-se adicionar um ovo a mais, a única alteração será na quantidade de óleo.

-Quanto mais mostarda, a maionese irá adquirir uma coloração amarelada, consequentemente, um sabor mais acentuado.

Espero que gostem e possam se deliciar com tal receita!
Uma ótima semana para todos!
 Escrito por Felipe M.

Respondendo ao visitante: Henrique Camacho

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Um dos visitantes, Henrique Camacho fez uma pergunta muito interessante; vamos vê-la:
"Olá meu nome é Henrique Camacho e gostaria de fazer uma pergunta.Tenho 12 anos e adoro dar maçãs para Duendes e Gnomos porém a maçã nunca some.Como posso agradar esses seres?"

Para muitos, é uma pergunta um tanto que banal, mas creio que é algo que muitos se perguntam e talvez até desistam de agradar os seres mágicos por este detalhe.
Já comentei que eram (e podem) ser feitos alguns agrados aos seres mágicos; a questão é como se fazer.
As frutas, especialmente maçãs, são as melhores opções de agrado; são ascessíveis ao bolso das pessoas e é uma fruta que sempre é aceita (podem haver rejeições de algum agrado específico); portanto, Henrique, continue com as maçãs da forma que o faz.
Aconselho algumas coisas, não apenas para você, mas para todos que fazem o mesmo. Tente não oferecer a mesma fruta para Gnomos e Duendes, se for oferecer uma maçã, ofereça duas; uma para Duendes, outra para Gnomos, apesar de muitos pensarem que são o mesmo ser ou muito parecidos, existem muitas diferenças. Evite fazer agrados aos Gnomos, pode atrair alguns para a residência e sua estadia em uma casa não é a das mais desejáveis.
Ofereça no jardim de casa ou coloque sob a terra de uma planta cheia de vida ou bem florida, se colocar sob prato, que seja inteiramente branco, ou maior parte branca.
Quanto ao "sumiço" da fruta, nenhuma oferenda de alimentos desaparece após a entrega; então, o fato de entregar as maçãs e elas sumirem, não é sinal de que não foram aceitas. Segundo os celtas (e todas as outras religiões), o que existe no mundo material, possui seu equivalente no mundo espiritual e mágico, ou seja, no seu caso (como exemplo) você oferece uma fruta física, a qual pode tocar, sentir, cheirar; mas quando oferecida, o que está sendo oferecido é a essência da fruta.
Quando fizer a oferenda, deixe por alguns dias, no máximo uma semana, se estiver curioso para saber o que acontece de fato, pegue uma faca e abra a fruta ao meio e veja como está seu interior. Entendido? Espero sua resposta sobre essa experiência!

De fato, o que acontece?
Os alimentos oferecidos não se alteram (tanto) na parte exterior, no caso de muitas frutas, como a maçã, ela parece intacta. Mas quem come maçã, sabe que se deixarmos ela por alguns dias e a comermos dias depois, ela continua saborosa, com a cor e até mesmo seu suco; quando oferecido, o alimento terá a sua equivalência espiritual e/ou mágica comida, assim, quando aberta, pode-se notar que a fruta seca na parte interior, perde a cor, adquire uma aparência de podre, enquanto a casca continua madura.
Quando a fruta se encontra neste estado, é que foi aceito o agrado e a comeram. É comum também, que nenhum animal e inseto coma a fruta, eles podem se aproximar mas não a comerão, quando perceber a presença de formigas e outros insetos, é a mostra de que já pode ser retirada e jogada no lixo por já ter sido consumida.
Após retirar o agrado, pode jogá-lo no lixo de casa mesmo, não é necessário nada específico; apenas pedir licença antes de retirá-la de onde a colocou para a oferenda.
Grato pela atenção, espero ter ajudado e esperarei sua resposta, Henrique!
Abraços enormes!
Escrito por Felipe M.

Caldeirões de Cerridwen

Olá pessoal, tudo bem?
Estou passando aqui para deixar uma receita (um tanto que divina para o paladar, rs), pois amanhã é dia de Yule e início do Inverno (para nós do hemisfério Sul) e pensei que seria uma deliciosa idéia repartir uma receita tão gostosa com vocês!
Colocarei nas receitas a "experiência culinária necessária" que variará de 1 a 3, sendo 1 o fácil e 3 difícil!

RECEITA:
Nome: Caldeirões de Cerridwen
Experiência culinária necessária: 1
Tempo de preparo: 5 minutos (cada)
Ingredientes:
-4 tomates de tamanho médio ou grande
-1 fatia média de quiejo ricota
-maionese (de preferência maionese de Herne)
-temperos à gosto

Preparo:
Em uma tigela, coloque a ricota e com as mãos, vá quebrando em pequenos pedaços, variando um pouco entre pedaços e ralado. Com a maionese, adicione 3 colheres ao queijo e bata até chegar a consistência de um patê. Prove este patê e adicione sal e outros temperos ao seu paladar.
Quando estiver tudo pronto, comece com os tomates.
Pegue um tomate, faça um corte em sua parte superior como se abrisse uma tampa; com a ajuda de uma colher pequena, retire a polpa do fruto e dê uma raspada nas laterais internas para dar espaço. Depois de retirada a polpa, com uma outra colher, recheie o tomate com o patê que fez logo acima; preencha bem todos os espaços com vontade! Quando estiver totalmente recheado, coloque a fatia que cortou no início e tampe o tomate até o momento de ser servido e delicie-se com um caldeirão de sabores em sua boca!

Dicas: Para o patê, algumas pessoas podem preferir apenas a ricota e maionese (como eu), mas tenha criatividade e faça recheios diferentes, basta desejar e ter os ingredientes certos!
Pode-se adicionar também queijo ralado, daqueles que compramos no mercado mesmo; salsinha, orégano e se quiser um toque diferente, adicione uma lata de sardinha (sem espinhas, é claro), basta bater junto com o patê e rechear.

-Quando retirar a polpa, pode utilizá-la em salada ou faça o simplesmente jogue fora; sempre há uma utilidade para uma polpa retirada!

-Durante a retirada da polpa, é comum o tomate liberar o líquido; não retire, deixe ele para rechear, como não é liberado em demasia, não trará algo indesejado ao alimento.

-Recheie bem o tomate, quando o tampar, é comum que escorra um pouco pelas laterais; já que esse é o charme do caldeirãozinho, caso não goste da apência, basta passar a colher e retirar o que vazou.
-É um ótimo acompanhamento para saladas verdes e até mesmo carnes. Mas cuidado, ele sacia facilmente, não queremos ninguém revirando os olhos por enjôo ou por não aguentar mais ver comida na frente.

Espero que tenham gostado da receita e quando possível, faça-o em casa. É uma ótima receita para almoços especiais e uma receita boa para crianças, já que não possui o gosto acentuado do tomate e o recheio saboroso raramente é negado pelos paladares!
Abraços enormes e bom Yule para todos no dia de amanhã!
Escrito por Felipe M.

A Igreja Católica e seus atos "puritanos"

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Andei sumido por causa dos estudos (e ainda tenho muito que estudar), porém, resolvi tirar um tempo pro Baú; estava com saudades de vocês, meus leitores!
Para retomar com força total, vou falar sobre a Igreja Católica; já que uma enquete perguntou as religiões que atraem interesse, e o catolicismo está entre os primeiros e disse que falaria um pouco sobre cada uma, aqui estou!
Antes de iniciarmos, gostaria de deixar BEM CLARO aos leitores; não escrevo para depreciação de nenhuma religião ou indivíduo, não sou a favor de disputas religiosas, respeito as religiões e exijo o mesmo e não o que se segue abaixo não é uma tentativa de depreciar ou apedrejar a igreja Católica.
Enfim, como é uma religião bem disseminada na atualidade, vou colocar algo que tenha mais a ver com com o blog; resumindo, contar de onde surgiram determinadas datas, crenças e de onde se basearam.

Disseminação do catolicismo:
Como sabemos, o catolicismo não é tão antigo como muitas outras religiões as quais cito no Baú; mas quando algo novo surge, o que pode impedí-lo de ser disseminado por entre as pessoas?
A resposta é simples, algo que já domina estas mesmas pessoas. Como ato inicial, os católicos se puseram a pesquisar qualquer brecha que poderiam se adentrar nas religiões já existentes e começar o seu domínio religioso. Abaixo seguem como adquiriram fiéis e como se aproximaram dos demais.

Catolicismo X Gregos:
Sem dúvida, e comprovada pelos historiadores, o catolicismo na região de domínio grego foi um dos menos violentos da história católica. Existiram sim guerras e batalhas contra os católicos, mas foi considerada (pelos gregos) como uma guerra entre divindades; por quê?
Na cidade de Delfos, cidade cujo patrono era Apollo, além dos templos erguidos para o deus e seu oráculo, havia um templo muito específico criado próximo das fronteiras da cidade; este templo quase nunca é lembrado atualmente, mas contribui muito para a história do politeísmo grego e início do catolicismo. Este templo não possuia nome, muito menos uma divindade específica.
Certa vez, o oráculo de Delfos (o oráculo mais preciso e misterioso já existente) profetizou:
"Uma nova divindade surgiu, mas vive encoberto por uma densa nuvem e prefere se encontrar nas sombras para que não seja conhecido, ainda. Ele exigirá cuidados como os demais deuses se não cuidarmos dele, sofreremos com a morte. Ergua-se um templo cujo nome será incerto e a divindade será esta mesma que não se identifica; desta forma, não sofreremos a morte sem luta."
Curiosamente, dados levam a crer que tais palavras forma profetizadas alguns anos antes do nascimento de Cristo; e por respeito e crença nestas palavras, um templo foi erguido na cidade e sacerdotes especiais cuidavam do templo e das oferendas, sempre cultuando este deus secreto; porém, não era reverenciado como os demais nem mesmo possuía orações destinadas para ele.
Os católicos se utilizaram desta crença e dizeram trazer tal revelação ao segredo do oráculo; eles se demonstraram seguidores deste deus e reinvidicaram o templo, que lhes foi entregue. Com o tempo, começaram a adquirir mudanças no culto e a retirar os sacerdotes politeístas do controle e atribuíram novas formas de culto; com o aumento dos fiéis (o que demoraram anos), saíram às ruas em tentativa de trazer os demais gregos e assassinar os deuses. Como defesa, os gregos lutaram contra a opressão que começaram a sentir; mas, não seguiram o mesmo que fizeram contra os persas. Os gregos não se uniram como um único povo e aos poucos foram sucumbindo aos católicos.

Católicos X Nórdicos:
A religião nórdica foi onde a igreja reuniu grande força e também algumas de suas idéias de culto. Quando chegaram até os nórdicos, foram-lhes feitas promessas de um paraíso onde nenhum espírito sofreria, bastando se redimir ao pecado de suas vidas. Para os nórdicos, a vida pós morte teria dois caminhos a se seguir; para os guerreiros, seriam enviados à um lugar onde esperariam o fim do mundo (Ragnarok) e lutariam pelos deuses (este local se chama Valhalla), para aqueles que não morriam em batalha, eram enviados para um local sombrio e de trevas, sem redenção. A oferta católica era tentadora; mas com o passar do tempo, surgiram falhas gravíssimas neste sistema de impor a religião.
Os seguidores eram cidadãos comuns, artesãos, fazendeiros, etc; enquanto os politeístas, restaram apenas os guerreiros e sacerdotes (sendo que teriam um local especial pós morte). Com a opressão cristã, se puseram a guerrear, já que todos os deuses nórdicos possuem carácter guerreiro, nenhum passivo, os fiéis se empunharam de espadas e se defendiam como podiam, durante anos durou a guerra religiosa, mas o número de seguidores politeístas já era menor que o de católicos e vieram a perder a guerra pagando com a vida.

Católicos X Celtas:
Após o iminente fracasso da guerra anterior, os católicos resolveram impor a religião pela guerra; já contando com seus numerosos seguidores.
O catolicismo, durante os anos da guerra celta, quase vieram a perder todo o domínio. De início, os católicos já contavam vitória pelos celtas se dividirem em mais de 150 tribos, algumas pequenas e outras grandes, e viverem em constante guerra entre eles mesmos; se eles já lutam e se enfraquecem contra os mesmos, como pequenas tribos resistirão ao exército de Deus?
De fato iniciaram massacras contra pequenas tribos e vieram a perder homens, mas seguiam vitoriosos. Os bardos, se mostraram como meros civis e prometiam contar as vitórias do "Bom Senhor" pela história e pelos fiéis, adquiriram então crédito e confiança e passaram a relatar as batalhas e em suas viagens, contavam as demais tribos o que estava acontecendo.
Em um ato de defesa, os reis das tribos se juntaram em uma reunião pacífica e concordaram em uma união celta (Etrezomp ni Kelted), onde uma tribo lutaria por si mesma e pelas demais.
O número de pagãos celtas crescia numerosamente e poucos renunciavam para o catolicismo. Como eram criados em guerra desde pequenos, eram exímios soldados e criaram defesas que para a época, eram táticas perfeitas.
Em alguns momentos de maior opressão e desespero, uniram seus soldados e algumas tropas foram enviadas para atacar o centro do catolicismo; invadindo assim a própria Roma (o que hoje aprendemos como os ataques bárbaros) e até mesmo a Grécia.
Infelizmente foram derrotados pelo cansaço e o grande número católico.

Pós-Conquista:
Os anos se passaram e o catolicismo já estava em sua força plena, influenciava as idéias e principalmente regia as rédeas da população e os domavam como cavalos.
A situação católica aparentava estar sob controle, mas houveram situações que precisaram se moldar para não sofrerem represálias de seus fiéis e através do medo controlavam os hereges e pagãos, citando aqui a "Santa" Inquisição; onde o Martelo das Bruxas fora escrito para identificar bruxas e como condená-las.
Levou o mundo ao caos e a mortes por uma pessoa simplesmente usar ervas para ajuda medicinal (não é invenção, centenas de mulheres foram torturadas e mortas por usarem ervas como medicamento).
Uma outra forma, não tão eficaz, foi combater as tradição pagãs com equivalências católicas.

Natal:
25 de Dezembro. No hemisfério Norte, é a data de início do Inverno. Para os politeístas, é uma dada que merece celebrações por reiniciar o ciclo da Natureza; conhecido pelos celtas como Yule, era muito popular e uma das principais festividades anuais.
Rege as lendas e crenças de que no dia de Yule, ocorre a morte de Dagda, o bondoso deus, e na noite do mesmo dia, ele vem a renascer para reiniciar seu ciclo de vida. Há também a imagem do Green Man, onde esta data é uma de suas metamorfoses e ele se torna deus das plantações, protegendo-as contra o frio, e da generosidade (apenas no dia 25) para substituir Dagda em sua ausência; o Green Man, como era coberto de folhas, utilizava-se de vestes também verdes e rodava as tribos celtas presenteando as pessoas com alimentos e fortalecendo plantações. Era também de costume os vizinhos praticarem o livre escambo e doações de alimentos e vestes, pessoas como artesãos, ferreiros e fazendeiros sempre possuíam algo para doar e entregava o que não lhe faltaria (batatas, por exemplo), e por gratidão, lhes eram dados um presente (como uma foice) e acabam por trocar utensílios.
O catolicismo viu que precisaria apagar esta dada pagã e repor por algo católico; a noite do dia 25 é considerada como o nascimento de Jesus; surgiu também o Papai Noel (São Nicolau), um homem vestido de verde (gerações depois que se mudou para o vermelho) que presenteva os pobres e desfavorecidos e a troca de presentes também foi atribuída.

Dia de finados:
31 de Outubro, dada a qual se comemora Samhain; a mudança de ano celta e nórdica. A data se voltava pela união dos vivos, mortos e seres mágicos. Apesar do tema de horror que possui atualmente, era a data de celebração mais popular; era um dia repleto de alegria e festejos. Doces eram preparados e músicas tocadas para os parentes que voltavam ao plano dos vivos para um reencontro familiar.
As tribos indígenas da região do atual México também comemoravam a data e até hoje é comemorado o Dia dos Mortos, uma data de alegria e muitos festejos entre a população.
Perante o catolicismo, era impossível que celebrassem vida pós morte pois é algo inexistente (mas Jesus ressucitou) e esta alegria pagã devia ser destruída. A forma que conseguiram foi criar um dia de tristeza e comoção, o Dia de Finados; é um dia que remete tristeza e dores aos familiares pela perda dos parentes. Alguns historiadores dizem que 2 Novembro foi escolhido pelo fato de Samhain ser tão forte e popular, que não conseguiu ser substituído por outra data de uma religião que desejava o apagar.

Celibato:
Dizem ter surgido inicialmente na Grécia e ter se disseminado pelo mundo. Este tópico entra em expeculações, não sendo exato. O catolicismo se utilizou de argumentos contra os gregos de "como podem orar a um deus que tem relações sexuais?".
Com o tempo, muitos começaram a questionar isso e até vieram a aceitar e apesar de Deus não se relacionar sexualmente, seus sacerdotes tinham relações; como era de costume aos gregos, se um sacerdote representava um deus (ou deusa) com votos de castidade, deveriam ser celibatários e nem mesmo se casarem. Começaram então a questionar o motivo de se relacionarem e servirem um deus puro. Sem outra opção, adquiriram o celibato e se apegaram ao fato de "seres puros de corpo".

O Paraíso:
Esta foi criada especialmente durante o período contra nórdicos. Nesta mesma época houve a distinção de Céu e Inferno. Os nórdicos acreditavam que meros cidadãos, civis, ao morrer eram enviado para o interior da Terra e chegariam a um mundo de trevas e escuridão, sem nenhum perdão.
Como forma de adquirir fiéis, prometeram um lugar livre de dor, um lugar de perdão e redenção; o céu. Já que o Inferno era embaixo do solo, o Céu era acima, próximo de Deus e seus anjos.

Vida pós morte e reencarnação:
O catolicismo não é totalmente crente quanto vida pós morte, mas faz com que seus seguidores sejam discrentes.
É ensinado que após a morte, ou se é jogado ao Inferno para sofrimento eterno ou para o Céu, próximo de Deus; como se a vida simplesmente apagasse a luz.
O interessante é, Jesus ressucitou e retornou dos mortos e é considerado o único que possa o fazer, afinal é filho de Deus.

Origem do Diabo:
Este é um tópico muito interessante do assunto, já que existe uma grande mistura de crenças. O Diabo já foi considerado muitas divindades e por fim, acabou por ser qualquer deus pagão. Seu principal "representante" foi Apollo, deus da beleza e o mais belo dos deuses; chegava a se relacionar com homens e mulheres, até mesmo a praticar estupro quando enlouquecido, demonstrou o pecado da carne e a tentação.
Adiante, passou a ser considerado Pã, por gerar certo pânico na população; sua aparência não podia ser de alguém que merece confiança.
Hefesto, deus do fogo e das armas; criava o material o qual o homem cometia atrocidades, após isso, a falta de boa aparência começou a ser julgada mais friamente, como se uma pessoa desprovida de beleza física fosse enviada pelo próprio Diabo para envolver a vida em caos.
Hades, era o deus do submundo e das almas; como comandava o mundo dos mortos, foi relacionado por causar as doenças e mortes e ser o dono do Inferno.
Loki, para os nórdicos era o deus dos viajantes e principalmente da trapaça e guardião dos ladrões; com ele, o Diabo se tornou o mentiroso e trapaceador.
O mais interessante de fato é um dos deuses italianos, seu nome muito influenciou na criação do anjo belo. Dianus Lucifero, senhor do submundo e protetor da bruxaria italiana. Irmão de Regina (deusa e bruxa), e através do incesto gerou uma filha.
Juntando cada parte de todos que foram classificados como o próprio Diabo, temos a imagem que possuímos hoje, sendo que Pã se tornou um mero ícone de aparência física (humano com cabra).

Nascimento do nome Lúcifer:
Os hebraicos e judeus acreditavam que Lúcifer era chamado de Vênus (nenhuma semelhança com a deusa); acreditavam também que era um rei babilônico.
O catolicismo adotou a mesma idéia do rei babilônico, mas antes disto, ele era um anjo e ao ser expulso para a Terra, se tornou rei da região.
Eles deram muita atenção para Apollo e Dianus e também ao Vênus. Vênus, significava para a língua da época algo como "Filho da Manhã" (protetor do conhecimento); Dianus Lucifero significava "O Portador da Luz" (do conhecimento) e por fim, Apollo, cuja representação era o próprio Sol e rei das ciências e artes do conhecimento (as Musas).
Assim, Lúcifer se tornou a estrela matutina e portador do conhecimento. O nome Lúcifer é originário do grego heosphoros, que ao traduzido para o latim se identifica como lucem ferre, que no português é traduzido literalmente como "Portado da Luz" (semelhança com os deuses acima?) e com o passar do tempo, a Estrla D'Alva passou a ser conhecida como Lúcifer.
Existem também especulações de que existe relação quanto ao imperador Nero, que caçou judeus e seguidores da doutrina de Cristo e os massacrou e enterrou como indigentes; seu nome de nascimento era Lúcio Domício Enobarbo, e pelo seu ato e ódio contra católicos e semelhança de nome (Lúcio) chegou a ser considerado o próprio Diabo em Terra.

O Jardim do Éden:
O jardim possui uma grande semelhança com os Campos Elísios gregos, entretanto, está fortemente ligado ao Ragnarok nórdico. Conta as escrituras e previsões divinas de que quando o Ragnarok ocorresse, os deuses entrariam em guerra contra monstros e morreriam todos e a Terra e humanidade sofreria as consequências; as únicas coisas que restariam seria a vida animal e vegetal, quanto ao ser humano, um único homem e uma única mulher sobreviveriam e ajudariam a árvore Yggdrasil a reconstruir a vida (ela é a personificação da vida em geral).
Se perceberem semelhanças entre Adão e Eva, me contem!

Surgimento de Adão e Eva:
"Do barro viestes, ao barro retornarás". Para gregos, celtas e nórdicos, o homem fora moldado do barro e criado na semelhança do deuses, se tornando um humano desprovido dos poderes. A mulher, por sua vez, fora criada para acompanhar o homem e foi feito de uma parte do homem (o que citam como o próprio barro).
Para os católicos, Deus moldou o homem do barro e a mulher surgiu de uma de suas costelas.

Tentação de Eva e a Maçã:
A maçã era um fruto muito sagrado em qualquer religião, não sabe-se ao certo, mas era muito divinizado. Os gregos possuíam as Hespérides, cujos frutos eram maçãs de ouro e eram protegidas pelas filhas de Atlas. Os celtas possuíam Avalon, a Ilha das Maçãs, onde as maçãs eram de ouro e lhe davam o conhecimento para quem a comesse.
Eva foi muito ligada a Pandora, foi a perdição de Adão e a maçã lhe deu o conhecimento e tentou Adão a desafiar Deus.
A maçã, além de divinizada, era o símbolo da deusa grega Éris, deusa da discórdia; ela criava a discórdia por onde ia com suas maçãs de ouro.

Espero que tenham gostado da postagem e que tenha aberto seus olhos para detalhes, pois mesmo que pequenos, são importantes.
Relembrando que respeito e não estou aqui para julgar nenhuma religião e pessoa!
Abraços enormes! 
Escrito por Felipe M.

Reflexão

Boa tarde, prezados visitantes!
Desculpe-me a ausência por este tempo, estava em viagem e não pude desfrutar de tempo para o site.
Para retomar, gostaria de deixar uma rápida reflexão, uma reflexão que (claramente) tem um significado íntimo e pessoal, variando mutavelmente de acordo com seu leitor.
Pensem e reflitam, cheguem em uma conclusão e a pratiquem, não podemos viver simplesmente de idéias.
"Os seus princípios devem significar mais para você do que dinheiro e sucesso"
Publicado por "Animador"

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